terça-feira, 13 de outubro de 2015

SABE-SE DE MULHERES QUE SUPERARAM COM ÊXITO A INFERTILIDADE POR SEREM TRATADAS DE HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO, QUE TÊM SIDO CURADAS DE TRANSTORNO DISFÓRICO PRÉ-MENSTRUAL COM HORMÔNIO TIREOIDIANO. FISIOLOGIA–ENDOCRINOLOGIA–NEUROENDOCRINOLOGIA–GENÉTICA–ENDÓCRINO-PEDIATRIA (SUBDIVISÃO DA ENDOCRINOLOGIA) NUTRIÇÃO: DR. JOÃO SANTOS CAIO JR. ET DRA. HENRIQUETA VERLANGIERI CAIO.

Hormônios tireoidianos adicionados ao tratamento têm sido capazes de aliviar as ondas de calor e os suores noturnos que chegavam a durar 20 minutos. Todas estas mulheres tinham valores de hormônio tireoestimulante-TSH na chamada faixa da normalidade.


ALGUNS PADRÕES TÍPICOS DE DESEQUILÍBRIO HORMONAL

O estrogênio é um hormônio “mensageiro” que têm locais de receptores em muitos locais do corpo: útero, vagina, seios, ossos e cérebro são os principais locais. O estrogênio estimula o crescimento do revestimento uterino cada mês para prepará-lo para a implantação de um óvulo fertilizado, ou seja, o ovo: o estrogênio “constrói o sangue”. O estrogênio é produzido pelos ovários, por folículos, pelas glândulas suprarrenais e nas células de tecido adiposo. A progesterona também tem muitos locais de receptores: útero, vagina, seios, ossos e cérebro também estão entre eles. 

A progesterona espessa a camada interna do útero (endométrio) durante as últimas duas semanas do ciclo menstrual: a progesterona “mantém o sangue”. A progesterona é produzida quase inteiramente pelo corpo lúteo (O corpo lúteo do latim corpus luteum: corpo amarelo) é uma estrutura endócrina temporária em mamíferos do gênero feminino, envolvida na produção principalmente de progesterona, mas também de quantidades moderadas de estradiol e inibina A. O corpo lúteo forma-se em todos os ciclos menstruais, com o rompimento do folículo ovariano para liberar o ovócito maduro na ovulação em pessoas normais. Permanece produzindo hormônios no ovário e caso não ocorra gravidez durante os próximos 14 dias (fase lútea) começa a degenerar. Na menopausa, quando cessa a ovulação, a progesterona não é mais produzida exceto em quantidade muito pequena produzida pelas glândulas suprarrenais. Uma forma típica de desequilíbrio hormonal é a síndrome do “estrogênio dominância” que é um desequilíbrio hormonal devido à dominância de estrogênio que “leva a vários sintomas de dominância de estrogênio no corpo de uma mulher”. 
O desequilíbrio hormonal em mulheres pode ser devido a altos níveis de estrogênio ou devido à relação inadequada de estrogênio e progesterona. A dominância de estrogênio acontece quando não há suficiente progesterona produzida no ciclo para equilibrar os efeitos do estrogênio. Os sintomas incluem seios inchados, inchaço corporal, desejos por determinados alimentos, mudanças de humor, dores de cabeça com enxaquecas cíclicas, falta de desejo sexual, ciclos menstruais curtos, podendo ocorrer ciclos menstruais com sangramento intenso. A dominância de estrogênio é um padrão, muitas vezes experimentado por mulheres na perimenopausa e mulheres pré-menopáusicas com hipotireoidismo subclínico ou deficiência de T3. Outras causas potenciais de dominância de estrogênio são a remoção de um ovário, laqueadura, e a exposição a desreguladores endócrinos químicos. Em mulheres pré-menopáusicas, a dominância de estrogênio é uma causa comum de transtorno da disforia pré-menstrual (forma mais severa de síndrome pré-menstrual, apresentada por 10% das mulheres). 
Neste caso estas mulheres devem procurar seu médico especialista para orientá-las. Se os hormônios femininos e da tireóide ainda atuam e houver depressão, a mulher deve ser tratada. Por vezes, estes problemas são causados por deficiências ou irregularidades de serotonina, mas a produção de serotonina em si é sujeita à função tireoidiana normal. É um hormônio da tireóide mais básico do que o estrogênio e a progesterona no sentido de que o bom funcionamento dos ovários é dependente da tireóide. O mesmo vale para o bom funcionamento do cérebro e a produção de neurotransmissores como a serotonina. No caso podem ocorrer disfunções metabólicas com maior acúmulo de lipídios, (células de gordura) principalmente na região abdominal.


Dr. João Santos Caio Jr.

Endocrinologia – Neuroendocrinologista

CRM 20611


Dra. Henriqueta V. Caio
Endocrinologista – Medicina Interna
CRM 28930

Como saber mais:
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DOS AUTORES PROSPECTIVOS ET REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.


Referências Bibliográficas:
Caio Jr, João Santos, Dr.; Endocrinologista, Neuroendocrinologista, Caio,H. V., Dra. Endocrinologista, Medicina Interna – Van Der Häägen Brazil, São Paulo, Brasil; Badawy A, State O, Sherief S. Can thyroid dysfunction explicate severe menopausal symptoms? J Obstet Gynaecol. 2007 Jul;27(5):503-505; Schindler AE. Thyroid function and postmenopause. Gynecol Endocrinol. 2003 Feb;17(1):79-85; Mazer NA. Interaction of estrogen therapy and thyroid hormone replacement in postmenopausal women. Thyroid. 2004;14 Suppl 1:S27-34; Hak AE, Pols HA, Visser TJ, et al. Subclinical hypothyroidism is an independent risk factor for atherosclerosis and myocardial infarction in elderly women: the Rotterdam Study. Ann Intern Med. 2000 Feb 15;132(4):270-8; Rodondi N, den Elzen WP, Bauer DC, et al. Subclinical hypothyroidism and the risk of coronary heart disease and mortality. JAMA. 2010 Sep 22;304(12):1365-74; Pizzorno L. Clinical Approaches to Hormonal and Neuroendocrine Imbalances. In: Jones DS, ed. Textbook of Functional Medicine. Gig Harbor, WA: The Institute for Functional Medicine; 2010:644-650; Badawy A, State O, Sherief S. Can thyroid dysfunction explicate severe menopausal symptoms? J Obstet Gynaecol. 2007 Jul;27(5):503-505.


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